domingo, 6 de setembro de 2009

(...)por anos caminhei pelo mundo, como quem cruza uma ponte sobre um rio, certa de que o chão firme do outro lado reconheceria meus pés como amigos, e que a ponte resistiria a minha travessia e que lá ela ficaria até o momento do meu retorno.
Mas o chão se abalou com a retidão dos meus passos e a ponte desmoronou com as minha certezas.

Quem irá perceber as cores e os cheiros das pessoas que não existiam, mas estavam lá?

Como ver tudo azul se nos pedem para pensar em cinza?

Como? Se permanecemos com os olhos criteriosamente vestidos de preto-luto ou branco-casto?


De repente meus olhos só vêem igualdade, em uma democracia colorida, um certo abandonar-de-si emerge, como uma expressão involuntária de inocência.

(...)e eu percebi que o mundo não tinha molde, parecia ter saído de uma caixa mágica( ou seriam várias caixas?)e que tudo, tudo mesmo podia acontecer... inclusive porra nenhuma... e isto sim era um acontecimento!

Um comentário:

Alex&Elisa disse...

Vamos brincar de postar?! Seu blog é tão bom...não pode ficar parado!

Beijos do Alex